A Identidade de Género fala-nos da experiência interna e singular sentida por cada sujeito, relativamente ao género com o qual se identifica, que pode ou não, corresponder ao sexo com que nasceu. Poderá envolver, quando escolhido livremente, a transformação da aparência ou do corpo por meios cirúrgicos, farmacológicos ou de outra natureza entre outras expressões de género, como o comportamento, o vestuário, a expressão verbal e corporal.
Considera-se cisgénero quando o sexo atribuído à nascença é o mesmo com o qual a pessoa se identifica e transgénero quando o sexo atribuído à nascença é diferente daquele com o qual a pessoa se identifica.
As questões da identidade de Género, muitas vezes manifestam fragilidades marcadas ao nível do narcisismo tanto do próprio, como da família. Questões de aceitação, integração e reconhecimento do sujeito assim como dos demais – família e sociedade, levantam dimensões de sofrimento profundo
pautadas pela exclusão familiar e social e consequentemente culpabilidade.
Olhados como diferentes, sem um lugar para existir, como um inteiro, enfrentam um Eu clivado pelo próprio e pela sociedade que faz uma aliança com a clivagem. “Se não és à minha medida não existes e serás excluído”.
Por um lado, é imperativo a afirmação da escolha da identidade sexual, por outro, sentimentos de culpa, vergonha, isolamento, não integração e exclusão social ganham dimensão no psiquismo.
Informação Adicional
Consulta presencial ou online.
A Psicoterapia terá como objetivo o restabelecimento do narcisismo do sujeito e família, a integração e reconhecimento do próprio e consequente meio sistémico envolvente com fim ao alívio da dor mental e subsequente bem-estar emocional.